Saturday, September 17, 2011

Cuidados com as doenças!



RISCO DE INFECÇÃO
A probabilidade de transmissão do HIV depende do tipo de contato envolvido. O vírus, geralmente, é transmitido por meio de sexo anal e sexo vaginal sem proteção (penetração sem camisinha); por meio do compartilhamento de seringas e agulhas infectadas entre usuários de drogas injetáveis; da mãe infectada para o filho na gestação ou na hora do parto; por meio de transfusão de sangue não testado.
O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerada sem risco algum. Vale lembrar que outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorréia, podem ser facilmente transmitidas via sexo oral.

ESTUDOS CONTROVERSOS
O risco de um homem com práticas homossexuais se infectar pelo HIV por meio do sexo oral é extremamente baixo, de acordo com um estudo americano realizado em São Francisco, publicado na revista AIDS, em 2002.
De um total de 10.000 homens que se apresentaram para a realização de teste de HIV o estudo selecionou 239, que informaram ter feito exclusivamente sexo oral.
Os indivíduos pesquisados praticaram, em média, sexo oral com três pessoas diferentes num intervalo de seis meses A maioria absoluta (98%) fez sexo oral sem camisinha; 35% afirmaram ter recebido sêmen na boca, 70% dos quais engoliram o sêmen.
Nenhum dos homens da pesquisa apresentou resultados positivos ao HIV, significando que o risco de ser infectado pelo HIV via sexo oral nesta população foi zero.
Como a amostragem do estudo foi relativamente pequena , não é possível dafirmar que a probabilidade de infecção é realmente zero.
Já um estudo espanhol, recentemente publicado, envolvendo casais heterossexuais em que um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não, concluiu que nenhum caso de transmissão de HIV poderia ser atribuído ao sexo oral em um período de 10 anos.
Este estudo contradiz drasticamente uma outra pesquisa também conduzida em São Francisco , em 2000, com 122 homossexuais masculinos que haviam sido recentemente infectados pelo HIV. A pesquisa , até hoje bastante contestada, informou que até 8% dessas infecções eram atribuídas ao sexo oral.
Dentre os homens, participantes dessa pesquisa americana, que informaram que o único fator de risco teria sido sexo oral, a maioria - embora não todos - relatou que tinha algum problema na boca, como úlceras e aftas, quando praticou sexo oral. A maioria dos homens infectados dessa maneira disseram ter recebido sêmen em suas bocas.

QUANDO É MAIS PERIGOSO
O risco de transmissão do HIV por sexo oral é maior quando você ou seu parceiro (a) tem uma doença sexualmente transmissível (DST) não tratada, como gonorréia ou sífilis. Também é mais perigoso se você tiver cortes abertos, úlceras ou machucados em sua boca, garganta infeccionada, amigdalite ou alguma doença na gengiva.
Os exames de carga viral quase sempre encontram rastros do HIV no sêmen. A presença de alta carga viral no sangue também significa que a carga viral do sêmen é alta. O contrário não é necessariamente verdadeiro: mesmo que a carga viral no sangue seja indetectável, o vírus pode estar presente no sêmen.
Portanto, é errado acreditar que a terapia anti-HIV (o coquetel) reduz o potencial de infecção do sêmen ou que evita a infecção em relações sexuais desprotegidas.
Os níveis de HIV no fluido vaginal também variam, aumentando durante a menstruação, período em que o sexo oral é mais perigoso.


É possível fazer sexo seguro sem camisinha?


Vamos falar na sincera. Transar de camisinha é pior. Quem já transou com e já transou sem, sabe que sem é mais gostoso.



Tanto é assim que existem homens que demoram muito a ter um orgasmo durante uma penetração com o preservativo, alguns simplesmente não o conseguem ter.

Existe também o lado das mulheres que tem alergia a camisinha, seja devido ao látex ou devido ao lubrificante, e ficam com a vagina completamente irritada após o penetração com ela.

Qual é a solução? É claro que é transar sem.

Transar sem preservativo não é um pecado capital se você tomar as devidas providências. Providências essas que não são das mais complicadas.

A primeira providência é escolher um novo método contraceptivo. DIU, Anticoncepcional, diafragma, etc. A não ser que você realmente esta interesse em ter filhos.

A segunda etapa é você ter um contrato de confiança. O contrato mais seguro do ponto de vista médico é o tradicional namoro/casamento, onde os dois passam a ter relações somente um com o outro. Existe um outro onde o nível de confiança tem que ser maior ainda, e envolve mais riscos, que é o namoro/casamento aberto, onde o par se dá o direito de ter relações fora desde que estas sejam com preservativo.

A última das etapas principais é os dois fazerem testes para a detecção de doenças, principalmente para doenças sexualmente transmissíveis. Estes podem ser feitos na rede pública sem custo.

Estes testes para algumas pessoas se configuram em um problema por terem medo de descobrir que estão com AIDS, ou alguma outra infecção e preferem não saber do que ter a notícia que estão com alguma doença grave.

Para esses que possuem esse presságio, há uma boa notícia, a chance de você ter AIDS é muito baixa, quase nenhuma, a não ser que você seja um usuário de drogas injetáveis e tenha compartilhado sua seringa, ou tenha feito muito sexo anal sem camisinha com parceiros desconhecidos, ou ainda alguma outra atividade de risco.

Dados do Ministério da Saúde mostram que no pior estado do país em termos de casos de AIDS, São Paulo, o número de óbitos devido a essa doença são de 12,99 a cada 100.000 óbitos, dados de 98, ou seja, praticamente 0,013% segundo os números oficiais. Vamos considerar que existem as pessoas que morrem de AIDS sem saber e vamos considerar os que estão vivos e também estão contaminados, e vamos extrapolar esse número para 0,1%. Ainda sim é uma possibilidade bem pequena de você estar com o vírus.

Tendo esses números em mente, vá fazer o seu teste de DST com tranqüilidade, você e sua companhia, e depois curta o sexo livre de camisinha. Mantendo sempre a honestidade de cumprir o acordo, ou avisar caso queira rescindi-lo.

Para um casal de virgens, estes exames não se fazem tão necessários quanto a um outro casal que não seja virgem, uma vez que muito provavelmente não possuem doenças sexualmente transmissíveis, mas ainda sim é importante checar, pois, segurança nunca é demais.

Viver a vida sem camisinha é fácil e gostoso, desde que sejamos conscientes e deixemos alguns medos e vergonhas de lado.



Exame de HIV

O período de janela é o tempo a partir da infecção até um teste poder determinar qualquer mudança. O período de janela médio com um teste de anticorpos é de 22 dias. O teste de antígenos reduz o período de janela para aproximadamente 16 dias, e o teste de ácido nucleico (TAN) reduz este período para 12 dias[1].
Os exames de anticorpos são relatados como positivos ou negativos. O desempenho destes exames é descrito em termos de:
sensibilidade — a percentagem dos resultados que serão positivos quando o HIV estiver presente.
especificidade — a percentagem dos resultados que serão negativos quando o HIV não estiver presente.
Todos os exames de diagnóstico têm limitações, e, algumas vezes, o seu uso pode produzir resultados errôneos ou questionáveis.
falso positivo — os resultados indicam que o HIV está presente, quando, na verdade, não está.
falso negativo — os resultados não identificam o HIV, que está presente.
Reações não específicas, hipergamaglobulinemia, ou a presença de anticorpos dirigidos a outros agentes infecciosos que podem ser antigenicamente similares ao HIV podem produzir resultados falso positivo. Doenças auto-imunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, também podem causar resultados falso positivo. A literatura científica documentou mais de 60-70 fatores diferentes que podem causar uma reação positiva nos testes de HIV, além da infecção por HIV passada ou presente — incluindo gripe, vacina contra gripe, herpes, artrite reumatóide, malária, tuberculose, anticorpos para hanseníase — e até mesmo gravidez. Está disponível uma lista de fatores conhecidos por causar resultados falso positivo, junto com referências à literatura médica para cada fator [2].



Testes de anticorpo

Testes de anticorpo são projetados especificamente para a rotina de testes de HIV em adultos, são baratos, e são muito precisos. Se a pessoa não corre um risco real de infecção, então estes não são necessários.
Os testes de anticorpo apresentam resultados falsos negativo durante o período de janela, que varia de três semanas a seis meses a partir do momento da infecção até que o sistema imune produza quantidades detectáveis de anticorpos. Durante este período de janela, uma pessoa infectada pode transmitir o HIV para outras, sem que sua infecção seja detectada por um teste de anticorpo. A terapia anti-retroviral durante o período de janela pode atrasar a formação de anticorpos e estender este período para além de 12 meses.
Espera-se que uma pessoa exposta ao HIV produza anticorpos que se liguem especificamente ao HIV. O desenvolvimento de testes de anticorpo para o HIV foi complicado porque todo sangue humano tem uma grande quantidade de anticorpos que se ligam aos componentes dos kits de teste de anticorpo. Por esta razão, o sangue a ser testado é diluído, numa tentativa de detectar anticorpos que foram produzidos após a exposição ao HIV. Fabricantes de todos estes kits de testes definiram que "não existe um padrão único reconhecido para se determinar a presença ou a ausência de anticorpos de HIV no sangue humano".
[editar]ELISA
O exame ELISA(do acrónimo inglês de Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay) foi o primeiro exame amplamente empregado. Ele tem uma alta sensibilidade. A baixa especificidade deste teste ocorre porque os anticorpos se ligam aos antígenos nos kits de exame "por acaso", mesmo que a pessoa nunca tenha sido exposta ao HIV. Cerca de 80% dos exames ELISA positivos são seguidos por um exames Western blot negativo e, conseqüentemente, considerados como falso positivo.
O teste procede pelo método ELISA geral: o soro sanguíneo da pessoa é diluído 400 vezes e aplicado a uma placa com antígenos HIV. Alguns dos anticorpos do soro podem se ligar a estes antígenos. A placa é então lavada para que se removam todos os outros componentes do soro. Então um "anticorpo secundário" especialmente preparado — um anticorpo que se liga a anticorpos humanos — é aplicado à placa, seguido de lavagens. Este anticorpo secundário está antes relacionado quimicamente a uma enzima. Assim a placa irá conter enzima em quantidade proporcional a de anticorpos secundários. Um substrato para a enzima é aplicado, e a catálise da enzima leva a uma mudança de cor ou fluorescência. Como os resultados ELISA são dados em números, o aspecto mais controverso deste teste é decidir o ponto divisor entre positivo e negativo.
[editar]Western blot
O exame Western blot usa o procedimento geral Western blot. Células infectadas por HIV são abertas e as proteínas nelas contidas são colocadas em uma placa de gel à qual uma voltagem é aplicada. Proteínas diferentes irão se mover com velocidades diferentes, dependendo de seu tamanho, enquanto sua carga elétrica é nivelada por uma substância chamada lauril sulfato de sódio. Uma vez as proteínas bem separadas, elas são transferidas para uma membrana e a rotina continua similar ao ELISA: o soro sanguíneo diluído é aplicado à membrana e os anticorpos do soro podem se ligar a algumas das proteínas do HIV. Os anticorpos que não se ligarem são removidos na lavagem, e os anticorpos secundários — anticorpos com capacidade de se ligar aos anticorpos humanos — detectam primeiramente para quais proteínas do HIV a pessoa possui anticorpos.
Não existe um critério universal para a interpretação do exame Western blot: o número de faixas virais que devem estar presentes varia de definição para definição. Se nenhuma faixa viral é detectada, o resultado é negativo. Se pelo menos uma faixa viral para cada um dos grupos de produtos gênicos GAG, POL e ENV estão presentes, o resultado é positivo. Tal critério, porém, não é sensível o suficiente para o uso clínico, já que a ausência de anticorpos para a p24 ou a p31 é relativamente comum até mesmo em pacientes que estão claramente infectados por HIV. Assim a aproximação entre os três produtos gênicos e a interpretação do Western Blot não foi adotada na saúde pública ou na prática clínica. O padrão da Association of State da Territorial Public Health Laboratory Directors (ASTPHLD) e do Centers for Diseases Control and Prevention ignora os resultados p31 e interpreta a presença de faixas gp41 e gp120/160 como um resultado positivo. Exames em que um número de bandas virais menor do que o requerido são tidos como indeterminado. Uma pessoa que teve um resultado indeterminado deve ser testada novamente, já que testes posteriores podem ser mais conclusivos. Quase todas as pessoas infectadas por HIV com resultados Western Blot indeterminados irão desenvolver um resultado positivo quando testadas de novo em um mês. Resultados indeterminados persistentes por um período maior do que seis meses sugerem que os resultados não são devido a uma infecção por HIV.
O exame Western blot é normalmente realizado depois de um teste ELISA positivo, porque muitas amostras que são negativas para o ELISA possuem anticorpos para uma ou mais proteínas do teste Western blot e forneceriam resultados imprecisos, especialmente quando interpretados de acordo com o critério que requer a completa ausência de todas das faixas virais e "não virais" para que um resultado Western blot seja dado como negativo em vez de intermediário.

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